Enquanto esperava que o cabelo secasse, sentei-me a ler. A dor no pescoço acentuava-se e volta e meia corregia a postura. Concentro-me para que consiga avançar na história. Mergulhei na sessão de hipnose que a personagem estava envolvida, passeei por Nova Iorque por nomes de ruas que vou conhecer pessoalmente, distraí-me na praça onde estava o funanbulo. Quando senti o peso do livro tombar-me as mãos, deitei-me e sonhei com a casa familiar mas onde faltava o espelho, aquele espelho à saída da porta que me lembrava como eu era, quem eu sou. E do livro ficou a frase "só quando vemos os mortos é que conseguimos perdoar os vivos."