Hoje almocei com dois casais de meia idade japo ou chineses, sou preguiçosa demais para fixar quem é quem quando o bico dos olhos aponta para baixo como o deles apontava. Enquanto me lambuzava com um delux qualquercoisa no Macdonalds (mas o imperial, da praça da cidade ok?) fizeram-me companhia no balcão dos bancos desconfortáveis, espertos e pequenos ficaram em pé. Adoro turistas, e se no meu normal não invado a privacidade das conversas com os meus olhares, hoje abusei ao acompanhar o diálogo animado que mantinham entre eles.
Eles sorriam, eu sorria. O senhor da frente olhava com pena para o cappucciono artisticamente confeccionado, o outro tirava fotos ao espaço (macdonalds imperial, IMPERIAL) e as senhoras tagarelavam. Como eu sorria e acompanhava a conversa sem perceber nada mostraram-me as fotografias da máquina. No fim quando estavam quase a sair reuniram-se em circulo, e eu sorrindo, perguntei-lhes se procuravam o WC. Não, não obrigado (e sorriam pela inadequada questão, aposto), perguntaram-me se era dali e que eles vinham do Canadá, que estavam a gostar e eu devolvi um - tiveram sorte com o tempo.
Eles sorriam, eu sorria. O senhor da frente olhava com pena para o cappucciono artisticamente confeccionado, o outro tirava fotos ao espaço (macdonalds imperial, IMPERIAL) e as senhoras tagarelavam. Como eu sorria e acompanhava a conversa sem perceber nada mostraram-me as fotografias da máquina. No fim quando estavam quase a sair reuniram-se em circulo, e eu sorrindo, perguntei-lhes se procuravam o WC. Não, não obrigado (e sorriam pela inadequada questão, aposto), perguntaram-me se era dali e que eles vinham do Canadá, que estavam a gostar e eu devolvi um - tiveram sorte com o tempo.