por vezes
por inocência
por generosidade
é preferível que as coisas fiquem congeladas como os meus pés no dia de hoje e que a última imagem e sentimento guardado seja a de uma pessoa que só existiu na minha cabeça, muito maior do que vi, do que mostrou
não ficou nenhuma música
o meu perfume não comentado não é assim associado
nem os meus dentes cravados no coração de pedra ficaram abalados
não há provas do real, houve real?
fiquemos com o bom da fantasia
porque a ficar com alguma coisa que seja com o bom