é estar a dez páginas do fim do livro e ansiosa por desvendar os mistérios, e no entanto, em vez de ir ler vir para o computador por querer prolongar a sensação.
É a cópia de segurança do bloco de notas que me acompanha, onde Fernando Pessoa diz;
Gosto de dizer. Direi melhor, gosto de palavrar.
Não será preocupante não perceber o que aqui é escrito. A ironia está presente nesta fase dificultando a distinção entre histórias e estórias. Não me vou martirizar. Ou então no plural.
Passaram oito meses desde que escrevi isto. Entretanto rasguei todas as folhas do bloco que me acompanhava. E numa tenda de venda de livros li qualquer coisa como
" mais vale escrever o que quer para ninguém do que o que não quer para todos"