foi rápido, está a melhorar o sistema nacional de saúde

Saio a correr. Espero a correr que as pessoas desaguem dos seus carros e que me reste um espaço. Confio a chave que tem a máquina fotográfica no porta luvas, a casca da banana que comi a correr para ter energia para mais correr, as listas de 2007, a água morta e morna e as partículas de lugares, ou vulga terra, de todos os lados. Confio a chave a quem nunca vi. Quem nunca vi não tem nome e veste uma roupa igual a todos os outros que nunca vi também. Saio a correr por dentro e pausadamente pergunto se é ali. Sou olhada de lado, olham de lado os óculos escuros, o livro debaixo do braço e/ou a minha cara de nojo que os lugares fechados, abafados e cheios de gente me provocam. Sento, abro, ouço e entro. Outro que nunca vi, também de farda. Reconheço que confio mais, em quem nunca vi, do que pensava.